domingo, 28 de junho de 2009

Resultado do Nordestão 2009























CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS CLUBES



9º NORDESTÃO DE CANARIOS DE COR E PORTE


CANÁRIOS DE COR










CLA
NOME DO CLUBE
CONJ
AVES
PTS
1 °
UNIÃO NORTE-RIOGRANDENSE DE ORNITOLOGÍA - ( HL ) - ( UNO )
221
320
2017
2 °
SOCIEDADE ORNITOLÓGICA DO SALVADOR - ( FD ) - ( SOS )
201
242
1655
3 °
SOCIEDADE ORNITOLÓGICA DO SUDOESTE DA BAHIA - ( IH ) - ( SOSB )
138
166
1227
4 °
CLUBE ORNITOLÓGICO DE PERNAMBUCO - ( DF ) - ( COPE )
155
167
1022
5 °
ASSOCIAÇÃO SUL BAIANA DE CANARICULTORES - ( KM ) - ( ASBC )
136
160
968
6 °
UNIÃO CEARENSE DE ORNITOLOGIA - ( JM ) - ( UNICO )
100
136
770
7 °
ASSOCIAÇÃO PARAIBANA DOS CRIADORES DE CANÁRIOS - APCC - BF - ( BF ) - ( APCC )
39
50
230









sábado, 27 de junho de 2009

A escolha dos casais


Este é um dos itens mais difíceis para os iniciantes e até para muitos iniciados.
A Formação de um bom plantel não é coisa muito fácil.
Além de exigir um bom conhecimento das características ideais de cor ou raça que você preferir, é bom que você tenha em mente que acasalar com eficiência não é apenas juntar um macho e uma fêmea. È muito mais do que isso. È conhecer geneticamente os reprodutores, é equilibrar as características fenótipicas do casal, saber as cores que podem ser acasaladas entre si, etc.
Entretanto, só a união da teoria com a prática, é que você conseguirá êxito.
Confie esta escolha, inicialmente, a seu orientador.
Nunca esqueça de observar o resultado (filhotes) de cada acasalamento. Veja o que aconteceu! Isto fará parte do seu aprendizado.
Com certeza, mesmo bem orientado, e com bom investimento você levará perto de 3 anos para conseguir dominar geneticamente os reprodutores e produzir bons filhotes para concurso.
Nesta seleção de reprodutores você venderá seus filhotes tecnicamente mais fracos (e mesmo alguns de bom nível), por um preço bem inferior a aquele que você pagou pelos reprodutores, isto é normal enquanto seu nome não constar no painel de vencedores.
Lembre-se que no segundo ano de criação, seus reprodutores já serão, em boa parte, de sua própria produção e, portanto, serão de custo bem mais baixo.
Entretanto, o aprimoramento técnico do plantel exigirá que alguns “cabeças de plantel” sejam adquiridos pelo menos nos primeiros anos.

Texto do livro “Manejo Eficiência na Produção” Heliane Seixas

Cuidando dos Reprodutores


CUIDANDO DOS REPRODUTORES... E DOS PÁSSAROS DE CONCURSO
Antonio Celso Ramalho
Lendo o artigo “Manejo de Reprodutores – Novos Métodos” de autoria do companheiro Newton Martelotta, publicado no Boletim nro 9 da OBJO, achamos oportuno tecer maus alguns comentários sobre o confinamento de reprodutores em gaiolões. Estamos de pleno acordo que esse procedimento não é ideal, mesmo que o número de pássaros seja compatível com o espaço livre da voadeira. Na realidade a maioria dos criadores maneja incorretamente os reprodutores no estágio final da temporada de cria, direcionando a manipulação aos filhotes obtidos. Assim, os canários adultos são levados às voadeiras sem quaisquer cuidados, exatamente quando estão mais debilitados pelo estresse natural da estação de cria e em início da muda de penas. Todo criador mais atento já observou que, numa comunidade, alguns pássaros, graças as suas melhores condições físicas e/ou pelo seu “temperamento”, passam a atacar constantemente outros, mais fracos ou “dóceis”, que além de traumatizados fisicamente não conseguem alimentar-se adequadamente e, na maioria das vezes, acabam sucumbindo. Os pássaros com esse tipo de comportamento são chamados pelos europeus de “dominadores” e “dominados”. Esse fato é mais dramático entre os machos adultos, especialmente durante a fase final da muda de penas, quando alguns que já estão mais adiantados e mais fortes, dominam os mais fracos na competição pela alimentação e espaços no gaiolão. Inclusive, entre canários adultos, é comum observar-se que os machos dominados chegam mesmo a ser subjugados sexualmente e acabam desenvolvendo modificações do comportamento sexual, tornando-se, freqüentemente, improdutivos quando acasalados. Entre os filhotes também observa-se o comportamento dominador-dominado e, a simples intervenção do criador, separando em tempo o pássaro dominado, propiciando-lhe tranqüilidade e alimentação adequada, na maioria das vezes, constitui medida suficiente para a sua recuperação. A nossa experiência como criador e expositor, tem mostrado que os filhotes individualizados precocemente, por traumatismos ou debilidade, acabam não só se recuperando, mas também se destacando pelo seu desenvolvimento e qualidade de empenação. Se o pássaro possuir então qualidades potenciais, esse procedimento evidenciará, sem dúvida alguma, todo o seu padrão. Sabemos entretanto que mesmo numa criação de pequeno porte é praticamente inviável a individualização de todos os pássaros, principalmente por problemas de espaço. Assim, é difícil prescindir o uso de voadeiras, mas alguns cuidados precisam ser tomados, além daqueles assinalados pelo Martelotta. Os pássaros adultos devem ser cuidadosamente examinados para avaliação do seu estado geral, decidindo-se então a forma mais conveniente de aloja-los. Deve-se proceder a limpeza dos pés e o corte das unhas, pois temos observado que os problemas dos pés, provavelmente por causarem dor, deixam os pássaros estressados, indispondo-os para a alimentação, resultando muitas vezes, na porta de entrada para a instalação de diversas patologias com maior comprometimento ainda do seu estado físico. Nessa ocasião deve-se também realizar tratamento preventivo ou curativo dos problemas respiratórios e pulverização contra ácaros (e parasitários). Os pássaros devem ser alojados de forma que os mais “fracos” não permaneçam junto com os mais “fortes”,reservando-se a individualização para aqueles que inspirem maiores cuidados. O uso de poleiros individuais evitam a bicagem o que, especialmente entre os mosaicos, é de fundamental importância e, se o número de indivíduos for adequado à área da voadeira, os pássaros, além do espaço necessário para as suas atividades, conseguirão manter-se tranqüilos, não sendo constantemente importunados pelos seus vizinhos. Os filhotes também podem ser alojados inicialmente em voadeiras, observando-se a idade e/ou o estado físico dos mesmos. No início da muda de penas devem ser transferidos para gaiolas de cria, procurando-se alojar no máximo quatro espécimes por gaiolas, considerando sistematicamente os critérios já discutidos. Dessa forma, mesmo a rápida inspeção diária, permitirá identificar os pássaros que estão com problemas, os quais devem ser individualizados para a competente atenção. Se o criador possuir gaiolas individuais, tipo exposição, poderá iniciar a separação dos melhores pássaros destinados aos concursos. Senão, poderá utilizar as próprias gaiolas de criação providas de grade de separação, alojando um pássaro de cada lado, tomando entretanto o cuidado de dispor os poleiros de tal forma que evitam danificar as penas da cauda pelo roçamento constante contra as barras das gaiolas. Evidentemente, essas medidas são do conhecimento da maioria dos criadores, que infelizmente as negligenciam.
Por essa razão voltamos a destaca-las e, quem sabe, com a sua aplicação, muitos criadores possam substituir o desânimo comum da época da muda de penas pela satisfação em acompanhar o desenvolvimento sadio do seu plantel.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Afinal, qual é a melhor mistura de sementes?


Marcos March
Arquivo editado em 09/09/2001

A primeira coisa que devemos ter em conta, nunca é demais lembrar, é que os canários são granivoros e, como tal, sua alimentação principal deve ser baseada em grãos.
Entra ano, sai ano e os criadores continuam com sérias dúvidas sobre a melhor mistura que devem dar à seus pássaros. As misturas importadas, atualmente com grande oferta, enchem os olhos de alguns criadores pela variedade de sementes. Já outros, acham que a mistura é muito “forte” para nosso clima e por aí vamos.
O que se observa é que a maior parte das opiniões são de “achismos” (não está no dicionário). Eu acho isso, fulano acha aquilo... etc. Embasamento científico que é bom ..., nada.
O objetivo deste artigo, não é dar aos pássaros (farinhada maçã, jiló, banana, chicória... etc.). Nossa meta é dar ao criador ferramentas que lhe permitam formular uma mistura ideal de sementes.
Para prepararmos essa mistura, temos, antes de mais nada, conhecer a composição das sementes que a compõem, a composição da farinhada; outros alimentos fornecidos aos pássaros e finalmente as necessidades das aves.
Por último, temos que levar em conta as quantidades máximas de certas sementes e alimentos que a partir de certos limites, não são tolerados por nossos pássaros (contém princípios tóxicos) Ex. linhaça, clara de ovo sem cocção... etc.
O primeiro dado, composição das sementes, podemos extrair da TABELA I, apresentada a seguir:
PRINCÍPIOS NUTRITIVOS – TABELA I
Composição percentual média
(Sementes com casca)

SEMENTES U PB G EN F C
Alpiste
8,7
16,6
6,4
49,0
11,6
5,9
Colza
8,0
19,8
45,0
18,0
5,9
6,8
Níger
5,0
23,0
38,0
13,0
16,0
5,0
Nabão
6,0
20,7
40,2
5,7
7,5
7,0
Linhaça
7,1
24,2
36,5
22,9
5,5
3,8
Aveis Descascada
8,5
11,3
8,7
68,4
1,5
1,6
Perilla
5,3
22,6
43,2
10,6
14,0
14,0
Painço
12,0
9,6
5,2
58,8
10,0
-
Alface
7,0
20,4
39,0
19,0
9,0
5,5
Papoula Azul
9,0
19,0
45,0
18,0
-
-
Canhamo
8,9
18,2
32,6
21,8
15,7
9,3
U=Unidade - PB=proteina bruta - G=graxa - EN=extrativos não hidrogenados - F=fibra - C=cinzas
Exemplo de utilização da TABELA I
Determinado criador utiliza as seguintes sementes na sua mistura:
1000 grama de alpiste
150 gramas de colza
150 gramas de níger
1300 total mistura
“primeiro passo”
Dividir o peso de cada tipo de semente pelo peso total da mistura (1.300 g) para encontrar o percentual de cada uma em relação ao volume. Assim temos:
Alpiste – 76,92
Colza – 11,53
Níger – 11,53
“segundo passo”
Devemos construir o quadro que denominamos de TABELA II e lançar na coluna 1 o percentual de cada semente que compõe a mistura.
“terceiro passo”
Devemos transferir da TABELA I os valores de PB, G e EM das sementes que compõe a mistura e lança-los nas colunas 2, 4 e 6 respectivamente.
“quarto passo”
Multiplicar o % de cada semente (col. 1) pelo % col. 2) para se obter a Proteína Bruta na mistura.
“quinto passo”
Somar os valores da colunas 3 (% proteína bruta na mistura), 5 (percentagem de gordura na mistura) e 7 (açucares na mistura) para determinar os teores de: proteína=7,67, gordura=14,46 e hidratos de carbono=40,20 da mistura analisada
TABELA II
Sementes % total % PB PB mistura % Gordura % G mistura % EN
Açucares mistura
Alpiste
77,0%
16,6
12,78
6,4
4,92
49,0
37,73
Colza
11,5%
19,6
2,25
45,0
5,17
18,0
2,07
Níger
11,5%
23,0
2,64
38,0
4,37
13,0
1,50
Totais
100%

17,67

14,46

40,30
Embora esta mistura esteja bem balanceada para período de muda com RN=41 (relação nutritiva) o teor de gordura de 14,46 está elevado. (O cálculo da RN será abordado no próximo artigo)
Neste caso devemos aumentar a quantidade de alpiste ou utilizar uma farinhada com baixíssimo teor de gordura.

O último aspecto que devemos levar em consideração é sabermos os limites máximos e
mínimos das necessidades nutricionais de nossos canários.

Limite máximo Limite mínimo
Proteínas
24%
12%
Gorduras
13%
3%
Açucares
60%
30%
Fibras
9%
3%
Estes limites variam de acordo com o estágio de vida dos canários. Temos necessidades diferentes para o crescimento ate 1 mês de vida, de 1 a 3 meses, animais em repouso, reprodução e na época da muda de penas.
Tanto as gorduras como os açucares fornecem a energia necessária ao organismo, sendo a restante armazenada em forma de gordura corporal.
Com 55% de hidratos de carbono (açucares) e + ou – 7% de gordura, se obtém energia suficiente, inclusive para recuperação de animais, débeis, desde que os demais componentes estejam em equilíbrio.
Não devemos esquecer que cada grama de gordura tem 2,5 vezes mais energia que uma grama de açucares.
Para finalizar gostaríamos de alertar que não adiantará absolutamente nada fazer estas contas se o criador não fornece as sementes adequadamente.
Vejamos no nosso exemplo: dos 100% da mistura, a níger e a colza participam com 11,5% x 2=23%. Já o comedouro da gaiola de cria comporta + ou – 50 gr de mistura. Desde que sejam bem misturadas podemos afirmar que no comedouro de 50 g. tem 11,5 gramas de colza níger. Como o passarinho come por dia + ou – 4 gramas de sementes ele pode escolher somente níger e a colza e daí, o balanceamento foi para o espaço!
O que devemos fazer é colocar pouca quantidade de mistura no comedouro, isto é, o necessário para ser consumido num dia e só reabastecer quando o pássaro houver comido tudo.

Retirado do site:www.canarilvalenca.com.br

VOCÊ GOSTARIA DE SER JUIZ ORNITOLÓGICO?


Por Álvaro Blasina

A atividade de Juiz Ornitológico, representa uma tarefa no mínimo ambígua pelos prazeres e renuncias que ela implica. De um lado da balança, encontramos inúmeras satisfações. A confraternização e novos amigos conquistados, a incrível oportunidade de apreciar o que de melhor os criadores conseguiram produzir no ano, e a satisfação da missão cumprida no aporte pessoal para o desenvolvimento da nossa ornitologia. Do outro lado da balança, o juiz deve passar primeiro por uma prova exigente, para depois, quando da época das exposições renunciar honorariamente à família, trabalho e lazer , encarar viagens cansativas num país de dimensões continentais, dormir em lugares nem sempre apropriados e comer comidas nem sempre muito apetitosas e balanceadas.

Resulta inegável que de qualquer forma, sempre o balanço final é altamente positivo e gratificante sendo que os casos de fabulosa hospitalidade com que somos recebidos, são felizmente ampla maioria.

A responsabilidade de avaliar os exemplares de um concurso é muito grande, pois todos sabemos o quanto os nossos canários representam, a paixão com que eles são criados e a expectativa que toma conta de todos os criadores na hora em que os seus canários vão na mesa. Estamos, no ato de julgar, avaliando um ano inteiro de trabalho dos criadores e um ato falho da nossa parte pode ter como conseqüência a decepção e perda de estímulo de um criador de qualidade.

Nos últimos anos, temos cumprido a tarefa tão ingrata quanto necessária de coordenar as provas para Juiz Ornitológico para Canários de Cor e é várias perguntas tem surgido sobre alguns aspectos do exame.

Pretendemos neste artigo deixar claro tudo sobre essa prova que embora não tenha mudado em nada de sua essência ao longo dos anos, pode apresentar algumas dúvidas para aqueles que pretendem um dia prestar os seus serviços à Ornitologia.


Da inscrição

O candidato à juiz deve pertencer à algum clube ornitológico filiado à FOB. Ele deve, dentro dos prazos estabelecidos, efetuar a sua inscrição, apresentando uma carta do seu clube e pagando a taxa correspondente.


Das exigências

Uma vez aceita a inscrição pela OBJO (e devidamente notificado), o candidato deve, até a realização da prova, acompanhar um mínimo de 3 julgamentos oficiais do segmento que pretende fazer, e enviar à OBJO um relatório sobre cada julgamento que tenha acompanhado. Os juizes oficias OBJO que tiverem atuado nos referidos julgamentos, enviarão à OBJO por sua vez, seus relatórios comentando a atuação dos candidatos a juiz, no que refere aos seus conhecimentos técnicos, comportamento, etc.


A comissão julgadora

É composta por um presidente e 2 ou 3 assessores. Esta comissão tem como missão elaborar e corrigir a prova. Todas as respostas são examinadas pela totalidade da comissão examinadora e as notas dadas por unanimidade.


A prova

A prova para juiz de canários de cor da OBJO consiste de 3 partes fundamentais:

1. Prova teórica

2. Prova prática de reconhecimento

3. Prova prática de julgamento

Prova teórica

Consiste de um questionário de 30 perguntas. As perguntas formuladas são rigorosamente sobre temas publicados no Manual de Julgamento da OBJO, amplamente difundido e ao alcance de todos.

Para ser aprovado e passar às provas práticas, o candidato deve responder corretamente um mínimo de 70% das perguntas formuladas.


Prova prática de reconhecimento

Consiste em reconhecer a cor de 30 canários. Todos os canários colocados para reconhecimento, são canários expostos no Campeonato Brasileiro e premiados pelas mesas julgadoras, de forma a evitar qualquer dúvida com cores eventualmente atípicas.

Esta etapa da prova é considerada de vital importância pois parece obvio que o juiz que irá exercer deva reconhecer com segurança as cores a serem julgadas.


Prova prática de julgamento

Nada mais é do que efetuar o julgamento na sua integridade da mesma maneira como ele é realizado em qualquer concurso. Desta forma, o candidato deverá analisar todos os canários presentes na mesa, identificar se existe algum exemplar mal classificado ( cor diferente da exposta na mesa), defeitos desclassificatórios, escolher os 5 melhores exemplares, colocar os mesmos em ordem, classificar e finalmente pontuar o primeiro colocado utilizando o formulário de julgamento impresso pela OBJO.

Dicas para se preparar para a prova.

Por várias vezes foi cogitada a idéia de efetuar um curso para juiz mas esta idéia resulta muito difícil de se colocar em prática considerando a extensão do nosso pais e a dificuldade e custo elevadíssimo de deslocamento.

Podemos afirmar que na realidade, todo o material para a prova teórica encontra-se no Manual de Julgamento. A prova prática requer efetivamente aptidões naturais do candidato e um treino apurado no que refere à visualização das aves e sua avaliação. Para isto recomendamos simplesmente que o candidato veja o maio número possível de pássaros sempre com olhos críticos, procurando analisar tudo que ele consegue apreciar não importando se os canários que ele está vendo são de qualidade ou não.

Certamente, quantas mais aves o candidato tiver visto, ele terá mais chances de aprovação.

Consulte, pergunte, use dos juizes que você tiver na sua região ou nos julgamentos que estiver acompanhando.

Na hora da prova, a nossa experiência nos diz que os nervos são sem dúvidas um dos grandes inimigos do próprio candidato. Tente manter a calma e faça a sua prova com a maior naturalidade possível. Entenda que a nossa responsabilidade é muito grande no sentido de que os juizes aprovados deverão estar em condições de julgar sozinhos qualquer exposição com um alto grau de segurança e acertos.

O fato de se apresentar a uma prova, já representa um ato de coragem. Considero que todo candidato a juiz, pelo simples fato de prestar exame, já está dando provas da sua coragem e interesse em servir à ornitologia. Nós valorizamos e muito esta atitude e torcemos sinceramente para o êxito de todos.

Boa sorte!!!!


retirado do site: www.blasina.com.br

domingo, 21 de junho de 2009

Evolução da Canaricultura Nordestina - Luiz Gonzaga Brito


Luiz Gonzaga de Brito
Retirado da Revista da SOS de 2004.






Há não mais do que seis anos atrás muito pouco conhecíamos sobre que estado se encontrava a canaricultura da nossa região. Recordo de uma exposição que fui a Maceió e que salvo, engano, era o reinicio daquele tipo de evento naquela cidade pois já havia alguns anos não se fazia mas nenhuma competição de canários na terra dos marechais e em especial na bela Maceió. Recordo também que naquela oportunidade se encontravam lá naquele evento, alguns canaricultores de Natal, com os que passei todo aquele dia a conversar sobre canários. No ano seguinte fui novamente a Maceió e posteriormente estive nas exposições de Natal e João Pessoa e, a exemplo de Maceió, e a exemplo de Maceió tive a oportunidade de conhecer todo o trabalho ali desenvolvido em prol da preservação desses belos pássaros. O conhecimento obtido nessas viagens, somado ao conhecimento já obtido aqui em Pernambuco, resultou na criação de uma competição de Âmbito regional que teve como objetivos principais conhecer o potencial genético de cada Estado, fortalecer o intercâmbio com os nossos co-irmãos e, principalmente promover a eliminação, de forma gradativa, da dependência de outros centros fora da nossa região.
Entre o Planejado e o executado foi um pulo, tudo graças ao apoio maciço de todos os criadores de todo o Nordeste. Hoje, às portas de realização do 4º Nordestão é impressionante a dimensão que esse evento tomou despertando o interesse de todos da região e também de fora dela. E o que é mais importante, em função direta da competição, obtivemos, em curto espaço de tempo, o despertar da canaricultura nordestina, com avanços expressivos e significativos em todos os sentidos. Como já disse o nosso grande amigo Orlando Henriques “O Nordestão é, hoje, uma realidade. No seu quarto ano de realização ele já guarda uma enorme distância do primeiro”. Assim como Orlando Henriques, estamos convictos que todos os que participaram do 3º Nordestão lá em Lauro de Freitas na Bahia, tem o mesmo sentimento que certamente será renovado daqui a alguns dias, aqui em Recife, onde a nossa expectativa aponta para novo recorde de pássaros expostos, criadores (expositores e presentes) e melhor qualidade dos animais.

Finalmente, agradecemos ao amigo Antonio Carlos que nos honrou com a oportunidade do presente relato e há quem muito admiro pelo ser humano que é e pela sua grande contribuição em prol da evolução da canaricultura nordestina, notadamente, da Sociedade Ornitológica de Salvador – SOS.