A raça de canário Gloster teve origem na Inglaterra, no Condado de Gloucester, por volta de 1925. Ela surgiu do cruzamento da raça Crested (canário de Porte, portador de topete, com o Border, também de Porte de exuberante forma) e o Harzer (classificado como canário de canto, profundo e cadenciado).
O resultado destes cruzamentos originou um pássaro classificado como canário de Porte, trazendo as características das três raças que o antecederam. Por ter uma diversidade variada de cores, canta com desenvoltura e melodioso, apresenta um charme muito especial, devido ao seu exuberante topete. O Gloster é a raça mais popular de canários de porte do Brasil.
A elegância, talvez seja a principal característica do Gloster. É um pássaro vivaz e robusto de pequeno a médio porte, bem compacto, bastante dócil e excelente criador, com a maior média de filhotes de todos os canários de Porte.
Para concursos, os canários Gloster serão divididos em três classes, (intensos, nevados e fundo branco), que obedecem ainda a seguinte subdivisão: (lipocrômicos, pintados e melânicos), apresentando nove variedades de cores, num total de dezoito tipos de classificação, entre os como topete e sem topete (Regulamento Geral do Campeonato Brasileiro, edição 2000).
Nos acasalamentos devem ser observados detalhes importantes, ou seja, o que pode e o que não pode ser acasalado. Pode-se cruzar pintado x pintado, pintado x melânico, pintado x lipocrômico, lipocrômico x melânico, lipocrômico x lipocrômico e melânico x fundo branco e melânico x melânico.
Não se deve cruzar fundo branco x intenso, intenso x intenso e fundo branco x fundo branco. Também não se deve cruzar dois canários de topete, pois o que garante um bom topete é a cabeça perfeita de um sem topete. A forma arredonda do Gloster, provem do cruzamento de dois canários sem topete, assim é aconselhável cruzar dois canários sem topete, com objetivo de garantir a forma, para após, cruzar com topete, com sem topete.
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